O QUE É A SOJA INTACTA RR2 PRO ™ ?

É a combinação de três grandes benefícios em uma única biotecnologia.

POR QUE PLANTAR SOJA COM TECNOLOGIA INTACTA?

1º Combinação de três soluções em um único produto:

  •  Excelente resultado de produtividade;
  • Tolerância ao herbicida glifosato com a nova geração da biotecnologia RR2;
  • Poderosa ferramenta adicional no controle integrado da lagarta de soja, falsa medideira, lagarta das axilas e supressão as lagartas elasmo e do gênero helicoverpa (zea e armigera).

2º Melhor gestão do tempo para promover o controle das lagartas alvo, retarda a necessidade de aplicação precoce de inseticidas.

3º Redução no número de aplicação de inseticidas.

RECOMENDAÇÕES DE PLANTIO PARA ÁREA DE REFÚGIO

  • As áreas de refúgio da tecnologia INTACTA RR2 PRO TM são áreas de soja não-Bt cultivadas na proporção de, pelo menos, 20% da área total plantada com soja INTACTA RR2 PRO TM na propriedade rural.
  • As áreas de refúgio devem estar localizadas à distância máxima de 800 metros da lavoura com soja contendo a tecnologia INTACTA RR2 PRO TM, ou seja, a distância máxima entre qualquer planta de soja INTACTA RR2 PRO TM e qualquer planta da área de refúgio deve ser de, no máximo, 800 metros.
  • As áreas de refúgio deverão ser conduzidas como qualquer área de soja não-Bt, com o uso de pulverizações de inseticidas ou adoção de outros métodos de controle sempre que as populações das pragas atingirem o nível de ação, detectado por meio de monitoramento de pragas pelo MIP.
  • Recomenda-se que o refúgio seja plantado com uma variedade de soja de ciclo vegetativo similar e no menor intervalo de tempo em relação ao plantio da soja INTACTA RR2 PRO TM.
  • 800m (área de refúgio estipulada) é a distância que a mariposa consegue voar sem parar.
  • Acima dessa distância ela pousa, cruza com outra presente no local e aumentam as chances de encontrar outras não resistentes.

O QUE É E COMO FUNCIONA O REFÚGIO

O plantio de Refúgio com soja não Bt (Bacillus Thuringiensis) em pelo menos 20% da área do agricultor é condição necessária para o licenciamento da Tecnologia Intacta RR2 PRO TM visando prevenir a ocorrência de insetos resistentes à tecnologia, o que pode ocorrer no método de controle de insetos. Esta prática faz parte do Programa de Manejo de Resistência de Insetos (MRI).

CONTROLE QUÍMICO COMPLEMENTAR

O controle químico complementar é uma técnica fundamental no MRI (Manejo da Resistência de Insetos) e para a máxima eficiência no controle de insetos alvos das biotecnologias e insetos secundários.

A lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) e as lagartas chamadas de falsas madideiras (Chrysodeixis includens e Rachiplusia nu), são pragas de difícil controle pois atacam as lavouras após o fechamento da entrelinha. Elas vêm causando danos irreparáveis, culminando assim na queda de produtividade. A tecnologia INTACTA RR2 PRO TM , consiste hoje numa excelente ferramenta para um bom nível de controle das principais lagartas desfolhadas na soja, tornando-se um pilar no MIP (Manejo Integrado de Pragas). Lagartas como a broca da maçã (Heliothis virescens), broca das axilas (Crocidoserma aporema), também tiveram seu controle facilitado pelo incremento da tecnologia INTACTA RR2 PRO TM . Mas é bom salientar que em níveis altos de infestação dessas pragas, mesmo em lavouras de soja com tecnologia INTACTA RR2 PRO TM, faz-se necessário o uso do controle químico complementar. No caso da lagarta elasmo (Elasmopalpus lignoselus), ainda não se tem dados suficientes para comprovar um nível de controle satisfatório utilizando a tecnologia INTACTA RR2 PRO TM, por isso é imprescindível dentro do MIP a prática do tratamento eficiente de sementes com inseticidas específicos, só assim teremos maior segurança no controle dessa praga.

Existem também na cultura da soja, lagartas cuja tecnologia INTACTA RR2 PROTM não tem um nível de controle satisfatório, é o caso das lagartas do gênero Spodoptera. Nesse caso, o MIP deve ser respeitado integralmente, sempre fazendo um monitoramento minucioso para que as populações dessas pragas não atinjam níveis de dados econômicos. O uso do controle químico é totalmente necessário para o controle de lagartas desse gênero, sempre optando por moléculas seletivas e que atuam somente sobre a praga alvo.

Na cultura da soja também temos ação de pragas que a tecnologia INTACTA RR2 PROTM não tem nenhum tipo de controle nem supressão, é o caso dos coleópteros desfolhados (Ex: Diabrótica speciosa) e larvas dos mesmos no solo (Ex: Diabrótica abderus) e também o complexo de percevejos (Scaptocoris castanea, Euschistus heros, Nezara virídula e Piezodorus guildinii) causando danos tanto nas raízes, quanto na parte aérea das planta. Para o controle dessas pragas tem que se fazer o controle químico, sempre lembrando que não são as mesmas moléculas que controlam as lagartas. e os danos em folhas novas chegar ao nível de controle.

Seja qual for a praga, se durante o ciclo da cultura houver uma reinfestação após o controle químico, uma segunda aplicação deve ser feita, assim como as subsequentes.

É muito importante sempre realizar o monitoramento cotidiano das lavouras para se ter a correta definição do momento de controle e a decisão de quais moléculas usar. Visando a maior eficiência no controle de pragas, recomenda-se a associação e a rotação de princípios ativos na aplicação. A aplicação deve ser feita respeitando as melhores condições do dia (começo da manhã/fim da tarde/noite), com umidades mais altas e temperaturas mais amenas.